domingo, 2 de junho de 2013

Experiências Pessoais... Se não nos falhe a memória...

 Se não nos falhe a memória...
Um momento em que compartilhamos nossas experiências pessoais e pudemos constatar que não estamos sozinhos.

“Tudo o que era guardado à chave permanecia novo por mais tempo. Mas meu propósito não era conservar o novo, e sim renovar o velho.” (Walter Benjamin)

Convido você a deixar também suas lembranças nessa Toca da memória...


CLARA BENEDITA BONOME ZEMINIAN 

     “Quando eu era criança, meu pai não permitia que ligasse a televisão durante o dia e então comecei a frequentar a biblioteca de minha cidade. Apaixonei-me pelos livros e pelos mundos novos que eles nos propiciam. A partir daí li muito, devorei livros com um prazer cada vez maior. Minha tia, professora de Português, sempre me incentivou muito e dela ganhei diversos livros. "O meu pé de laranja lima" foi um dos livros que marcou a minha infância. A história de Zezé, menino sofrido, que encontra em uma árvore um amigo e confidente, fez-me entrar, definitivamente, no mundo mágico da leitura. Depois vieram os inesquecíveis personagens de Monteiro Lobato, que também colaboraram para o meu encanto cada vez maior pelos livros. As histórias e personagens multiplicavam-se e alimentavam meu espírito, ávido por descobertas e pleno de ilusões. Foi um tempo muito feliz, tempo de sonhar, de imaginar, de criar asas, de viver heroínas, de encontrar heróis, de ser princesas, de encontrar príncipes, enfim, de ser feliz.”


CRISTIANE INOCENTI RODRIGUES MOSCATELLI

         “Definitivamente, a leitura sempre fez parte da minha vida. Lendo os depoimentos apresentados, cheguei à conclusão que a leitura tem funções diversas e complementares para mim: informação, lazer e prazer, crescimento pessoal, fuga da realidade, ver o mundo a partir de outros olhares, acalmar, afagar a mente e a alma, apreciar e me extasiar com a literariedade dos textos. Coube a meus pais despertarem tal interesse, o que fizeram com louvável sucesso, minha mãe contando suas histórias e meu pai lendo e apresentando a estante de onde ele tirava aqueles livros e mergulhava em um mundo particular. O gosto evoluiu para a escola e sempre tive grande proximidade com os professores que abriam os caminhos para a leitura. Enfim, aqui estou, e fiz disso uma profissão que preenche grande parte da minha vida.”



DANIELLI VIEIRA DA SILVA  

               “Rubem Alves define belíssima e perfeitamente aquilo que eu sou, ou melhor, aquilo que eu acredito ter... “Come-se e bebe-se a carne e o sangue de Cristo para se ficar semelhante a ele. Eu mesmo sou o que sou pelos escritores que devorei...” Gostaria muito de escrever minhas experiências de leitura e escrita com as palavras mais lindas, com rimas perfeitas, em forma de poesia, e descrevê-la de modo que, quem a ler, imagine-se diante da fotografia desse momento tão importante em minha vida. Como não tenho dom para isso traduzo-a em poucas palavras: Vó Lena, Professora Margarida, Dona Ivete, Professora Madalena...e “Zezinho, o dono da porquinha preta”. Essas palavras me levam a muitas experiências de leitura...Com o passar do tempo essa minha história se encheu de gente importante, de livros e de palavras, muitas palavras. Hoje eu sou aquilo que eu li, que eu leio, mas também sou um pouco de todos que passaram pela minha vida. “...descobrimos nossos próprios pensamentos e nossa própria fala graças ao pensamento e à fala de um outro. (Marilena Chauí)”



EDNA MARIA SELPIS DE OLIVEIRA
                “Lembro-me de que quando tinha seis anos eu gostava de ver o caderno de minha irmã que já ia para a escola e eu não, e via as figuras e desenhos, via os livros e comecei a copiar as letras do caderno dela, depois pedia para minha mãe ler para mim e eu repetia. Minha mãe sempre lia histórias para nós, então, logo comecei a ler, até que entrei na escola, não foi nada difícil aprender e sempre eu queria ler mais.”


ELAINE CRISTINA DE OLIVEIRA BAVA 

                “Tenho muitas lembranças boas quanto à palavra escrita. Ouvindo depoimentos dos colegas de curso, resgatei alguns episódios marcantes de minha infância, algumas histórias contadas por meu pai. Por diversas vezes tentei encontrar estas histórias em livros, na internet, mas não encontrei. Percebi então que eram histórias criadas por ele. Nos dias de hoje, faço o mesmo que meu pai fazia, crio histórias para meu filho de apenas 05 anos, mas com um detalhe, ele dá o tema, e sempre quer ouvir cada vez mais. Fica encantado com as histórias e na escola conta para a professora e para os colegas. A lembrança me faz recordar também, das histórias infantis contadas pelos meus primeiros mestres. Eram livros maravilhosos, coloridos que enchiam os olhos de qualquer criança. Na situação, nós praticávamos a leitura em fichas de leitura, que ficavam numa caixinha no cantinho da sala de aula. Os livros eram novidades. Eu me deliciava com as histórias e sempre me colocava nas situações vividas pelas personagens. Adorava saber das coisas que aconteciam do outro lado do mundo. Conhecia muitas personagens, onde viviam o que faziam e imaginava todas as situações vividas por elas.”

5 comentários:

  1. Nosso blog ficou ótimo, também, fazemos exatamente aquilo para o qual nascemos para fazer... Que legal! Emocionei-me com estes depoimentos.

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  2. Cris, sabe q acabei me empolgando né...Já separei vários materiais pra postar, só não sei se já posso. Grata pela colaboração viu...

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Meninas,achei os depoimentos ótimos e emocionantes. O blog ficou fantástico

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  5. Dani, também tenho uma situação de aprendizagem baseada nos textos sobre adolescência do Currículo 2, 9º ano. Ficou muito legal, e eu usei anet para finalizá-la. Ensinando e aprendendo,né!?!?!? Rsrsrsrsrsrs. Depois postarei.
    Nosso blog ficará o máximo, garotas! Vamos alimentá-lo de vez em quando.Beijos!

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Obrigada pelo comentário!